sábado, 20 de março de 2010

Comunidades de Prática - Benefícios e efeitos perversos


Comunidades de Prática

Benefícios
Os benefícios das comunidades de prática podem ser apresentados ao nível dos indivíduos e ao nível das instituições. Nesta secção estes benefícios são apenas enumerados, remetendo-se o leitor para o anexo 1 onde poderá encontrar uma descrição mais aprofundada sobre as comunidades de prática e seus benefícios, e ainda referências documentais que lhe permitirão aprofundar o assunto.
Ao nível dos indivíduos o envolvimento em comunidades de prática constitui um importante meio de integração profissional e organizacional e de desenvolvimento pessoal de competências para o exercício de uma profissão, quer em geral, quer no contexto de uma organização específica. Este desenvolvimento é conseguido através da interacção com os seus pares e do consequente debate sobre as práticas de uma actividade profissional. Esta interacção possibilita também o emergir de reconhecimento de proficiência e o estabelecimento de reputação profissional. Para além dos benefícios mais directamente relacionados com a aprendizagem e o enriquecimento intelectual, importa ainda referir benefícios relacionados com o desenvolvimento da consciência cívica dos indivíduos e do induzir de práticas de participação cívica e associativa.
Ao nível das organizações, as comunidades de prática são um importante meio de aprendizagem colectiva, facilitando a difusão da cultura e práticas institucionais e ainda um elemento fundamental na promoção da inovação.

Efeitos perversos

Contudo, as comunidades de prática também podem ter aspectos negativos. Por vezes podem levar à reificação e cristalização de práticas correntes e adequadas num certo momento, mas que se prolongam artificialmente no tempo e continuam a ser usadas quando, por mudança das condições, se tornaram desadequadas. Esse efeito perverso é particularmente sensível quando a comunidade se restringe a um único departamento de uma empresa ou organismo da Administração Pública, pois isso diminui a diversidade de pontos de vista e dificulta a comunicação com outros departamentos, onde as coisas se façam de forma diferente, e com outros parceiros e stakeholders que podem ser essenciais para a compreensão do “sistema” que se pretende mudar.


De Comunidades de Prática no Espaço Digital

APDSI

Associação para a promoção e desenvolvimento da sociedade de informação

domingo, 14 de março de 2010

Interactic 2.0

Aqui fica uma ligação para uma rede social de pessoas ligadas à educação, criada no ning.




 INTERACTiC 2.0 - Escola Com Tic Social aproveita as potencialidades de múltiplas ferramentas colaborativas da Web 2.0 gratuitas disponíveis na Internet para juntar, informal e espontaneamente, pessoas capazes de reflectir sobre a Educação, metodologias de ensino e aprendizagem com recurso às TIC.

Desejamos demonstrar como é possível criar projectos, procurando integrar as Tecnologias de Informação e Comunicação nos mais variados contextos educativos.

Apresentaremos propostas de planos de aula, metodologias e actividades que promovam o espírito crítico, construtivo e colaborativo junto dos alunos e dos professores, no sentido de promover novas abordagens à aprendizagem e a uma nova cultura de escola.

terça-feira, 9 de março de 2010

O que são Comunidades de Prática?



Comunidades de Prática



O conceito de Comunidade de Prática (CoP) foi “cunhado” pelo teórico organizacional Etienne Wenger como comunidades que reuniam pessoas unidas informalmente – com responsabilidades no processo – por interesses comuns no aprendizado e principalmente na aplicação prática do aprendido. Mais que comunidades de “aprendentes”, a Comunidade de Prática (CoP) pode ser uma “comunidade que aprende”, pois são compostas por pessoas que têm compromisso de agregar as melhores práticas. Wenger afiança que uma Comunidade de Prática (CoP) não é tão somente um agregado de pessoas definidas por algumas características, são pessoas que aprendem, constroem e “fazem” a gestão do conhecimento (Wenger, 1998).
A oferta de ambientes confiáveis e a oportunidade de “contactar” pessoas com interesses, formação de ideias, desafios, problemas ou motivações similares podem ser um dos atrativos desse tipo de comunidade, alia a valorização da participação e iniciativa individual.
A melhoria da infra-estrutura para auxiliar a comunicação entre os membros e a promoção de uma criação de novos papéis para o acesso e a manutenção de comunidade são requisitos para aumentar a existência desse ambiente colaborativo.

Conceitualização de Comunidade de Prática (CoP)
Neli Maria Mengalli




Tendo em vista que o conhecimento e a aprendizagem têm um caráter social e são construídos por indivíduos, as Comunidades de Prática (CoP) tendem a ter identidade própria e, se bem desenvolvida, podem desenvolver uma linguagem própria permitindo aos membros uma melhor comunicação e afirmação na identificação.
Lave e Wenger, sugerem que é fundamentalmente através de “Comunidades de Prática” que os conhecimentos dos seus membros e do colectivo mais facilmente são partilhados e desenvolvidos. Wenger e outros produziram modelos de entendimento de Comunidades de Prática (CoP’s) e do seu cultivo e desenvolvimento nas empresas e outras organizações.
Considerado como um instrumento potente de Gestão de Conhecimento e de Aprendizagem Organizacional, as CoP’s têm tido múltiplas aplicações e variantes – umas assentando apenas em reuniões presenciais e outras tirando partido das plataformas de discussão, colaboração e partilha de conhecimentos na Internet (ou em Intranet organizacionais).

Change and Organizational Learning

sexta-feira, 5 de março de 2010

Promovendo o aprendizado por meio de comunidades de prática





Resumo
Grande parte da aprendizagem dos profissionais acontece de maneira informal, compartilhando experiências, conhecimentos e soluções de problemas uns com os outros. O processo de criação do conhecimento organizacional é um processo social dentro do qual o conhecimento é compartilhado entre os membros que compõem uma organização. Nessa tarefa de facilitar o processo de troca de informações e conhecimentos entre os membros de uma organização é que a Comunidade de Prática vem se destacando como uma maneira de promover o aprendizado organizacional.


Palavras-chave: Comunidade de Prática; Comunidade Virtual; Aprendizado Organizacional; Gestão do Conhecimento; Mudança Organizacional.




Autores


Maria Teresa Andrade de Gouvêa*
Claudia Paranhos**
Claudia Lage Rebello da Motta***





Comunidades de prática

Promover a adopção e valorização de práticas de responsabilidade social nas PME envolvendo um conjunto de pessoas e organizações com motivação para a mudança.
Consultem o link

COMUNIDADES DE PRÁTICA:CONCEITOS, RESULTADOS E MÉTODOS DE GESTÃO

Discute e conceitua as Comunidades de Prática (CdP) no contexto organizacional, sob a ótica da Gestão do Conhecimento, aponta seus resultados e benefícios, e princípios para o desenvolvimento e gestão de Comunidades de Prática.

link: http://www.serpme.org/docs/SER%20PME%20Comunidade%20de%20Praticas.pdf

segunda-feira, 1 de março de 2010

As TIC na escola




As TIC na Educação em Portugal é o tema que estará em discussão numa conferência que tem lugar a 17 de Abril no anfiteatro da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
“Rumo à Escola sem Muros” é um evento promovido pela Porto Editora, que conta com a participação de vários docentes ligados a esta temática. No final será apresentado o livro “As TIC na Educação em Portugal – Concepções e Práticas”, organizado por Fernando Costa, Helena Peralta Itálicoe Sofia Viseu.